Como abrir um correspondente bancário

como ser correspondente bancário

Mais do que uma profissão, uma missão: empreender no mercado de crédito e ajudar as pessoas a realizarem os seus sonhos!

Abrir um correspondente bancário e começar um novo negócio pode ser mais simples do que você imagina.

Se você chegou a este artigo é provável que esteja à procura de uma nova atividade profissional, ou talvez, buscando um novo sentido para a sua vida. 

Outra possbilidade é que você esteja em um momento de recomeço ou apenas à procura de oportunidades para realizar o desejo de empreender.

São muitas as hipóteses que levam as pessoas a querer saber mais sobre a atividade de correspondente bancário.

Há também aquelas que estão apenas pesquisando para saber se é um negócio vantajoso. 

O fato é que independentemente de qual seja o seu momento, é comum sentir medo de começar ou recomeçar um novo negócio. 

Ainda mais quando se fala em empreendedorismo, podem surgir velhas crenças, como:

  • No Brasil é difícil ter um negócio;
  • Medo de sair da zona de conforto;
  • Insegurança por não saber vender.

Por isso, além de desmistificar essas e outras crenças, preparamos este artigo para ajudar você a entender melhor sobre como abrir um correspondente bancário.

Ao final da leitura deste artigo, você vai perceber que ingressar no mercado de crédito pode ser simples, fascinante e muito lucrativo.

Você vai descobrir que ser um correspondente bancário pode lhe proporcionar construir uma carreira executiva bem sucedida.

E o melhor de tudo, com baixo investimento, trabalhando em home office e utilizando os recursos que você já possui.

O que é um correspondente bancário?

Antes de abordar sobre as vantagens de abrir um correspondente bancário, mostraremos como funciona e o que é a atividade de correspondente bancário.

Um correspondente bancário é uma empresa certificada e autorizada pelo Banco Central do Brasil para atuar com a intermediação de produtos financeiros.

A atividade se dá por meio da sua contratação por instituições financeiras e demais instituições autorizadas pelo BACEN, tais como: 

  • Bancos 
  • Financeiras
  • Cooperativas de crédito
  • Instituições de microcrédito
  • Companhias hipotecárias, dentre outras.

Outras modalidades de instituições financeiras e parcerias

Entretanto, mais recentemente, algumas fintechs e bancos digitais passaram a realizar também a contratação de correspondentes bancários.

Porém, para ofertar seus produtos por meio de parcerias, elas adotaram um modelo um pouco diferente de admissão de correspondentes bancários parceiros, o modelo de “afiliados”.

Caso você não saiba do que se trata, um afiliado é um parceiro cadastrado pela instituição, que recebe um link exclusivo para ser divulgado pelo correspondente bancário. 

A cada operação aprovada por meio deste link, a instituição financeira remunera o parceiro com uma comissão pela indicação.

Neste modelo o correspondente bancário apenas realiza a indicação dos clientes, sem envolvimento operacional. 

Porém, há algumas fintechs e bancos digitais que também trabalham com o modelo de parceria direta tradicional. 

De maneira resumida, as instituições citadas acima atuam como intermediadoras oficiais entre investidores e tomadores no mercado financeiro.

Já o correspondente bancário atua como uma extensão das instituições financeiras, uma espécie de “ponte” entre o cliente e o banco.

Definições da atividade

Pelo que você viu até aqui, um correspondente Bancário é uma pessoa jurídica que atua como um representante autorizado na intermediação de produtos financeiros entre entre os Bancos e os Clientes, certo?

Entretanto, será que somente pessoas jurídicas estão autorizadas a trabalhar como correspondente bancário?

A resposta é: não necessariamente, porém, como pessoa física, o modelo de atuação se modifica um pouco.

Para nos aprofundarmos um pouco mais, vamos entender como funciona a regulação da atividade.

Regulação da atividade 

Conforme abordamos, para operar na atividade de correspondente bancário é necessário possuir uma autorização pelo Banco Central do Brasil.

Esta autorização é regulada pela Resolução nº 3.954/2011, que estabelece as diretrizes para atuação como correspondente bancário.

Outrossim, além de atuar sob as condições da Resolução, também é necessário que o profissional obtenha uma certificação, a Certificação de Correspondente no País, antes de abrir um correspondente bancário. 

Esta certificação é obrigatória para o exercício da profissão e é emitida por instituições autorizadas pelo Bacen em nome da pessoa física. 

A certificadora mais conhecida é a ANEPS.

Porque os bancos precisam de correspondentes bancários?

A principal motivação para o crescimento da atividade de correspondente bancário no Brasil nos últimos quinze anos, se deu em razão do grande número de “desbancarizados”.

Isso significa que muitos brasileiros ainda não possuíam acesso aos serviços bancários em agências tradicionais.

Em outras palavras, durante muito tempo houveram dificuldades para o público de baixa renda conseguir acesso a crédito, abertura de contas bancárias e outros produtos financeiros. 

Em muitas regiões brasileiras não havia agências bancárias suficientes ou nenhuma agência bancária disponível para a população. 

Vale ressaltar, que até os dias atuais ainda há um déficit de pessoas bancarizadas, pelas mesmas razões: perfil econômico e/ou geográfico.

Oportunidades para suprir demanda por crédito seguem aquecidas

Estes fatores motivaram o surgimento do correspondente bancário, que surgiu em princípio para atender a esta população e estas regiões deficitárias de atendimento bancário. 

Portanto, inicialmente os correspondentes bancários atuavam como postos de atendimento, como era o caso do Bradesco Express e Caixa Aqui, que funcionavam dentro de comércios ou nas lotéricas da Caixa Econômica.

Com o passar do tempo, este modelo foi se modificando, expandindo para escritórios de crédito e se tornando cada vez mais especializado.

A criação de programas assistenciais do Governo brasileiro, como bolsas e amparos sociais, fez a atividade de correspondente bancário ganhar tração, ser aperfeiçoada, se tornar essencial para os bancos e por fim, ser regulamentada.

Principalmente com a criação dos produtos de Crédito Consignado, linha de crédito pessoal que oferece juros mais baixos, isenção de TAC e acesso desburocratizado e ágil.

Estes movimentos geraram uma cadeia em que todos foram beneficiados e que melhorou muito a qualidade da oferta de crédito.

Para os bancos proporcionou maior economia com a implementação de agências bancárias, recursos trabalhistas e custos operacionais.

Já para os correspondentes bancários, possibilitou a geração de empregos, surgimento de novos empreendedores e uma concorrência que contribuiu, inclusive, para a redução de juros. 

E finalmente, para o consumidor que passou a contar com a democratização do crédito, serviços mais humanizados, especializados e capacidade para oferecer melhores negociações nas ofertas de crédito.

O correspondente bancário na nova economia

Nos últimos anos as operações de crédito foram se modernizando, bancos digitais e fintechs foram surgindo e ganhando escala no mercado.

Isso contribuiu não só para a formalização de contratos, como também para a democratização do acesso aos serviços financeiros.

Antes da formalização digital, era necessário que o tomador assinasse a Cédula de Crédito Bancária (contrato) presencialmente.

Dessa forma, correspondente bancário era obrigado a possuir um escritório comercial estabelecido para recepcionar este consumidor.  

Com a formalização digital, o contrato passou a ser formalizado à distância, de modo que um link é enviado ao cliente.

Ao receber o link, o cliente pode abri-lo em qualquer dispositivo com câmera e internet, conferir o CET (Custo Efetivo Total) e por fim, confirmar a contratação realizando a biometria facial (selfie).

O mesmo funciona para abertura de contas bancárias. Os bancos digitais surgiram com a possibilidade de abertura de contas pela internet. 

Desde então, alguns bancos tradicionais vêm passando por transformação digital, modernizando seus processos e passaram a oferecer também a abertura de contas e a contratação de outros produtos financeiros online.

Com tantas mudanças e adaptações, muitos bancos tradicionais, inclusive, passaram a fechar suas agências bancárias físicas e estão cada vez mais voltados para o digital. 

Ainda assim, ainda há uma população imensa de consumidores “desbancarizados”, tanto por perfil econômico, quanto pela falta de agências em determinadas regiões brasileiras. 

O novo coronavírus e a população desabancarizada

Isso ficou evidente durante a pandemia do novo Coronavírus. 

Filas intermináveis se formaram nas Caixas Econômicas Federais durante o pagamento do auxílio emergencial concedido pelo Governo brasileiro.

A combinação de muitas pessoas que não possuíam contas bancárias abertas, tampouco acesso à internet com erros sistêmicos do banco gerou um “congestionamento” durante esse processo.

Ficou evidente que ainda há muitas pessoas que precisam e não possuem acesso bancário de qualidade ou meios de acessá-lo.  

Embora a Caixa Econômica Federal venha modernizando muito os seus processos nos últimos anos e apontando para o digital, o banco ainda possui uma estrutura muito tradicional.

Portanto, antes o correspondente bancário precisava iniciar o negócio com um investimento mínimo inicial em loja ou escritório e outras despesas.

Hoje é possível abrir um correspondente bancário apenas com um pequeno investimento e estrutura em home office, aproveitando os recursos que já possui, além de claro, os custos burocráticos como a certificação, serviços de contabilidade e eventuais investimentos em apoio operacional. 

Basicamente o empenho inicial se dará para a criação de um projeto digital, como o desenvolvimento de um bom site profissional e um trabalho de posicionamento digital. 

Um investimento muito mais sustentável e econômico.

Oportunidades para o correspondente bancário 

Você já deve ter percebido que ainda há um vasto mercado a ser explorado e que há ótimas oportunidades e motivos para o correspondente bancário se estabelecer no mercado de crédito, tais como:

  • Carência de serviços bancários especializados em crédito, humanizados e personalizados;
  • Alta demanda por crédito;
  • Formalização digital e rompimento de barreiras geográficas;
  • Preferência por comodidade pelos clientes;
  • Facilidades operacionais para a contratação;
  • Pequeno investimento inicial e administração simplificada.

Principais atividades do correspondente bancário

Apesar de ser um representante bancário autorizado, o correspondente bancário não é um banco.

Então, se você deseja abrir um correspondente Bancário, precisa saber que a sua atuação inclusive, pode se dar tanto de maneira direta quanto indireta. 

Os modelos mais comuns são: direto, substabelecido, promotora e agente de crédito ou corretor.

Como direto, substabelecido ou promotora é necessário ser pessoa jurídica, pois o comissionamento do banco para o correspondente bancário se dá mediante apresentação de nota fiscal.

Lembrando que em qualquer modelo de atuação é necessário possuir a Certificação de Correspondente no País, em nome da pessoa física do gestor e de seus eventuais colaboradores que atuarem na atividade.   

Mesmo não sendo um banco e não poder se posicionar como um banco, o correspondente bancário pode oferecer os serviços em nome da sua empresa e da sua marca. 

Serviços mais comuns que a Resolução 3.954/2011 estabeleceu:

1 – Recebimento e encaminhamento de propostas para abertura de contas e cartão de crédito;
2 – Recebimentos e pagamentos de qualquer natureza;
3 – Transferências eletrônicas;
4 – Atividades relacionadas a convênios de prestação de serviços ou contratos da instituição contratante;
5 – Solicitação de empréstimos pessoais ou para empresas.

Como a Eurogran Capital pode te ajudar a abrir um correspondente bancário 

A Eurogran Capital é uma referência no mercado de crédito, com atuação há quase 20 anos, sendo parceira oficial dos melhores bancos e está preparada para assessorar você que deseja se tornar um correspondente bancário. 

Experiente e inovadora, direcionamos nossos serviços estrategicamente, com foco em produtos que oferecem a melhor demanda, remuneração, facilidade de aquisição e com a melhor condição de contratação para o consumidor, como é o caso do crédito consignado.

Trabalhamos com linhas de crédito consignado para diversos públicos e com possibilidades de negociação variadas, tais como:

Quanto ganha um Correspondente Bancário

A remuneração do correspondente bancário é feita por meio de comissionamento sobre os contratos aprovados.

Cabe à instituição financeira originária da venda efetuar este pagamento ao correspondente bancário diretamente. Esta remuneração também pode ser feita de maneira indireta através da promotora parceira do correspondente bancário.

O modelo de comissionamento passou por diversas mudanças ao longo dos anos, mas durante um longo período foi bastante valorizado. 

Entre 2003 a 2011, esse modelo se manteve na linearidade, de modo que os bancos ofertavam percentuais de comissionamento livremente ao correspondente bancário.

Para fidelizar a produção do correspondente bancário, dependendo do tipo de operação, as remunerações oferecidas pelos bancos eram altas.

Oscilavam entre os 17% a 23%, tendo chegado a 25% de comissão em alguns períodos.  

O comissionamento é o mesmo para todas as operações?

A política de comissão, os percentuais e periodicidade, variam de acordo com o tipo de produto, instituição financeira e operação. 

Via de regra, a proporção do comissionamento para linhas de crédito consignado, funciona assim:

  • Contrato novo: oferece uma remuneração maior;
  • Contrato de portabilidade: remuneração similar à do contrato novo, calculada pelo valor bruto do contrato;
  • Contratos de refinanciamento: remuneração menor, normalmente calculada pelo valor líquido* do contrato.

    (*) O valor líquido é o que é recebido pelo cliente no troco da renegociação, por isso oferece obviamente, menor remuneração.

Há também outras linhas de crédito, como cartão de crédito consignado, crédito com garantia e crédito pessoal, por exemplo, e o modelo de remuneração normalmente se baseia nesta regra.

O que mudou ao longo do tempo?

A concorrência entre correspondentes bancários estimulou uma disputa desenfreada pelo cliente, que passou a se sentir incomodado com o assédio por parte dos correspondentes bancários.

Isso gerou uma série de reclamações nos órgãos de proteção do consumidor e no próprio Bacen. 

Isso incentivou a primeira regulamentação de comissionamento, dentre outras novas regras, introduzindo mudanças no modelo de remuneração, como por exemplo, o limite máximo de 6% sobre os contratos aos correspondentes bancários.

Depois disso uma série de petições e reivindicações pela categoria conseguiu flexibilizar esse patamar imposto e deu origem a algumas normativas subsequentes pelo Conselho Monetário Nacional.

A principal mudança foi a criação do pagamento diferido em 2015, modelo em que a comissão é paga de maneira fracionada.

Ou seja, o percentual de 6% é pago à vista e o saldo restante de acordo com o percentual máximo ofertado pela instituição financeira de maneira diluída.

O pagamento da comissão diferida é realizado ao correspondente bancário mensalmente ao longo do contrato.

No entanto, nem todos os bancos trabalham com este modelo de comissionamento, mas sim com o modelo tradicional de pagamento à vista. 

Mudanças no modelo de remuneração

Vale ressaltar que desde que começaram a surgir mudanças do modelo de comissionamento, o tema passou a ser pauta de ajustes e discussões entre:

  • bancos;
  • correspondentes bancários;
  • órgãos regulamentadores;
  • judiciário;
  • conselhos de previdências.

Em razão disso, nos últimos anos o patamar não passou de 16% para contrato novo, salvo em ocasiões pontuais em que chegou a comissionar em 18%. 

Considerando que atualmente as operações e produtos variam entre 4% a 16%, vale ressaltar, que ainda assim, trata-se de uma excelente remuneração. 

Sendo assim, imagine que de cada R$ 100 mil em contratos vendidos, você poderá receber entre R$ 4.000,00 a R$ 15.000,00 brutos. Nada mal, não é verdade?

Obviamente que se você chegou até aqui já percebeu que vender crédito é muito mais do que uma atividade lucrativa. 

É também uma maneira de promover um atendimento de qualidade e ajudar as pessoas a realizarem seus sonhos, objetivos, dores, problemas, metas, etc.

Ou seja, o produto que o correspondente bancário vende é algo que todo mundo gosta ou precisa: dinheiro. Isso já é meio caminho andado.

O que é preciso para abrir um correspondente bancário?

Se você ficou interessado em se tornar um correspondente negocial exclusivo da Eurogran Capital e ofertar nossas linhas de crédito com segurança, apoio operacional e excelente comissionamento é muito fácil.

Cadastre-se em nossa plataforma e aguarde o contato de nossa equipe que lhe orientará com os próximos passos, inclusive, o seu credenciamento junto aos principais bancos.

Basicamente, o passo a passo é o seguinte:

  1. Preencha o formulário no link acima com as informações do CNPJ, contrato social, comprovante de residência, comprovante de conta em banco, entre outros.
  2. Após esse processo, a contratação do correspondente bancário é comunicada ao Banco Central do Brasil. 
  3. Em seguida, será realizada uma análise para saber se há alguma restrição fiscal, criminal ou comercial para aprovação do cadastro pelo Banco Central do Brasil.

Conforme já abordamos neste artigo, para ofertar operações de crédito, a Resolução do Banco Central determina que os profissionais possuam certificação de correspondente no país. 

O exame de certificação profissional deve ser realizado em uma instituição reconhecida, como é o caso da ANEPS

Além de obter a certificação como gestor de sua empresa, o correspondente bancário precisa manter o cadastro e a certificação também de seus colaboradores sempre atualizado.

Eurogran Capital

Eurogran Capital

Eurogran Capital é uma plataforma digital de crédito que atua como correspondente bancário de acordo com as diretrizes do Banco Central do Brasil, nos termos da Resolução nº 3.954/2011.

Conheça nossa história

Artigos Recentes

Curta Nossa Página

Categorias

Atenção!

A Eurogran Capital não cobra nenhum tipo de depósito ou pagamento antecipado para liberação de crédito. Nosso serviço é gratuito. Caso alguém use o nome da Eurogran Capital para veicular propaganda enganosa oferecendo empréstimos e ainda, condicionando ao depósito antecipado de um “seguro fiança” ou outro tipo de taxa não aceite. Pessoas menos atentas acabam se deslumbrando com algumas propostas de crédito, efetuam o depósito antecipado e acabam caindo no golpe de criminosos. Se acontecer de sua empresa receber contato para a contratação de serviços de mídia externa e/ou campanhas publicitárias com essas características, esteja atento e imediatamente denuncie à Polícia Civil. Em caso de dúvidas, entre em contato por um dos nossos canais oficiais constantes neste site.